Dia do Compositor

Dia do Compositor

Anualmente o Dia do Compositor é comemorado dia 07 de Outubro. Há composições tão famosas que atravessaram os tempos, muito antes de existirem as gravações. É o caso dessa sinfonia de Ludwig van Beethoven, o compositor alemão, que também é o autor de Pour Elise , hoje popularizada (pobre Beethoven!) como a musiquinha do caminhão de gás. Compor uma música é como contar uma história. Em vez de palavras, são usadas notas musicais. Elas são a linguagem que outros músicos leem para executar a obra e, dessa forma, “contar” a história criada pelo compositor. Em culturas ou gêneros musicais que não utilizam o sistema de escrita ou notação musical, o compositor guarda a música na memória – como se diz? Ele sabe a música “de ouvido” – e a transmite para outros intérpretes, repetindo-a tantas vezes quanto forem necessárias. Em geral, o compositor é o autor da música e detentor (dono) de seus direitos autorais. Existem editoras especializadas em música e o compositor ou detentor dos direitos da composição recebem “royalties” sempre que é realizada uma nova gravação comercial ou execução pública.

O intérprete valia mais que o compositor Na música erudita, o compositor é um músico altamente treinado na teoria musical e normalmente é responsável, além da criação da partitura original, também pelos arranjos para a instrumentação ou para as vozes desejadas. Na Europa, no início do desenvolvimento da música erudita, a função do compositor não era muito valorizada. O intérprete tinha liberdade para alterar a composição como desejasse, acrescentando improvisações ou misturando partes de composições diferentes. Foi assim com Chopin e Franz Liszt. Liszt interpretava as músicas feitas por Chopin com tanto brilho, adicionando improvisos e floreios, que se tornou mais famoso, em sua época, que o colega compositor. À medida que a música se tornou mais complexa, o compositor começou a ser associado à sua obra e a ter mais controle sobre a execução de suas composições. A música escrita passou a ser encarada como um conjunto de instruções que o intérprete deveria seguir.

Hoje, o valor da interpretação da música erudita está mais ligado à expressão que ao improviso. A partir do período clássico, a maioria dos compositores passou a deixar momentos específicos na partitura, onde o intérprete pudesse demonstrar virtuosismo ao improvisar como desejasse (“cadenza”). Desde que o restante da composição fosse respeitado, claro.

Parabéns a todos os compositores que fazem as melhores músicas!
Conheça nossos brindes:

Squeeze

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